Desabafo

Tu não me conheces, eu tenho que gritar para me ouvires, porque estás surda.
A sedução, me escraviza ao fim de tudo, tu ficas comigo, mas presa não a mim, mas aquilo que eu criei.
E quanto mais falo, sobre a verdade inteira, o abismo maior nos separa, tu não tens um nome, eu tenho.
Tu és o rosto da multidão, eu sou o centro das atenções, mas a mentira da aparência que eu sou, e tu és, eu não sou o meu nome e tu não és ninguém.
O jogo perigoso acabou, chegou ao fim entre eu e tu, existe a notícia que nos separa, eu quero que me vejas a mim.
Eu me dispo da notícia, e a minha nudez parada te denuncia, e te espelha e me delato e tu me relatas.

2 comentários:

Anónimo disse...

ganda nuno

Aika disse...

Porque contra factos, não há argumetos.

Muito talento.

Beijo.