Lançamento do Livro "Alma, Um Espelho" de Daniel Mota em Aveiro




Ter amigos é fundamental para viver e ter um amigo como o Daniel é muito bom.
O amor é a palavra de ordem na sua poesia e diz respeito a um momento especial da sua vida.
É por isso que eu estou aqui contigo, para aplaudir, como todos os que estão nesta sala, o início da tua escrita e foi assim que aceitei apresentar o teu livro.
Daniel, que sejas bem-vindo a este mundo fantástico, mágico e frenético da escrita, onde tudo tem a sua beleza e onde nos envolvemos cada vez mais!
Era muito bom que neste país aparecessem novas editoras como a PAPIRO, que nos dá a possibilidade de editar os nossos livros, que aposta nos novos talentos que andam por aí escondidos em cada cidade, vila ou aldeia, que ainda têm medo de dar este pequeno salto.
E é bastante bom ver esta sala cheia, é sinal que a nossa mensagem é bem acolhida por todos, e é preciso que se diga bem alto e em bom som que isto está a mudar. Não é só o Saramago, nem o Lobo Antunes, já temos o Daniel e muitos escritores hão de vir ao longo do tempo!
Pois eu estou muito orgulhoso de estar aqui e de te poder ajudar. Tens aqui a tua família, os teus amigos, e a partir deste momento, os teus leitores e também a tua editora a Papiro editora, que já é uma referência no país e no mundo da escrita.
“ ALMA, UM ESPELHO” o título deste livro.
Alma, muitas vezes perdida, que ninguém sabe onde ela está, mas não está amarrada, nunca o esteve. Muitas das vezes sentimos em nós uma dor, que é enorme e que dói, dói muito, e ela está em qualquer lugar em que não podemos controlar os seus movimentos.
Espelho que não tem brilho, que não reflecte a nossa imagem, mas que transpõe o que é a sua alma e os seus sentimentos.
E termino dizendo isto:” A maior força do mundo é ter o dom da palavra e o poder da escrita”


Nuno Gonçalo Ricardo Brito

Desabafo

Tu não me conheces, eu tenho que gritar para me ouvires, porque estás surda.
A sedução, me escraviza ao fim de tudo, tu ficas comigo, mas presa não a mim, mas aquilo que eu criei.
E quanto mais falo, sobre a verdade inteira, o abismo maior nos separa, tu não tens um nome, eu tenho.
Tu és o rosto da multidão, eu sou o centro das atenções, mas a mentira da aparência que eu sou, e tu és, eu não sou o meu nome e tu não és ninguém.
O jogo perigoso acabou, chegou ao fim entre eu e tu, existe a notícia que nos separa, eu quero que me vejas a mim.
Eu me dispo da notícia, e a minha nudez parada te denuncia, e te espelha e me delato e tu me relatas.

Noite de natal


Hoje é natal, existe no ar um sentimento estranho de paz, de felicidade, de amor e de esperança!
Mas que amor?
Mas que esperança?
Mas que paz?
Mas que felicidade?
A paz, nunca a tive a felicidade, muito menos, o amor de igual modo, e a esperança não a conheço.
Os teus encantos nunca os tive, a tua amizade também não, só me resta caminhar sozinho numa simples noite de natal, onde tudo acontece, e quando o Deus menino nasce, num curral enfeitado de palhinhas tendo a companhia, dos seus pais Maria, José e de uma vaca e um burro.
Lá fora a chuva cai, e eu aqui tão só, numa simples noite de natal…



Nós não somos nada, não pertencemos a ninguém,
Apenas nascemos e morremos, nada tem sentido e
faz sentido.

Sonho

Tive um sonho, um sonho lindo sonhei contigo como sempre!
Trazias os lábios húmidos, sinal dos nossos beijos, cada madrugada sentida é como um paraíso, um momento especial para mim tão especial, como a nossa vontade de estarmos juntos de nos amar-mos cada vez mais…
Gostaria muito, que este meu sonho não acabasse, pois és tu a minha perdição, o meu desatino eu ando perdido e sem rumo, tudo é um Vazio em mim, tu não estás tenho medo da solidão.
Nimguém sabe o seu nome, ela é todo o meu viver ah, se soubesses o quanto eu te adoro e amo um amor, simples e puro como a pureza do teu ser este amor, que veio do nada e que me transformou!

Fotos do lançamento do livro "lembra-te de mim"



Discurso do lançamento do livro "Lembra-te de mim"

O amor está, espalhado neste livro e é ele, que nos dá esperança para vivermos. O amor é tudo na vida,”todo o tempo que não é dedicado ao amor é tempo perdido.”
Nós os escritores, falaremos sempre do amor uns, mais do que outros, pois ele é o nosso hino, a nossa bandeira e o nosso estímulo para viver.
Hoje em dia, falasse muito em igualdade de oportunidades, de protagonismo e prestigio, eu como não quero uma coisa, nem outra, aquilo que eu quero, é respeito e humildade!
Pois eu, sou o Nuno e tenho muita vaidade, em sê-lo.
Este dia, ficará para a história da cidade da Covilhã, porque ela viu, nascer um possível grande escritor, apessar de eu ter tido, muitas dificuldades, mas o importante é que estamos hoje aqui!
Eu acho, e penso que valeu a pena.
Não quero esquecer o meu pai, a minha mãe e irmã que estão, sempre do meu lado, pois o símbolo da minha escrita, também tem a mão deles. Porque se eu não tivesse nascido eu e todos nós não estávamos aqui hoje!
Ao longo destes, últimos anos eu tenho editado, alguns livros estas edições não tiveram, o apoio de quem de direito, isto é do principal organismo da cidade, o que lamento mas isso é com eles, e eles é que sabem!
Eu gostava, de prestar a sentida homenagem hoje, aqui e neste momento, a um homem que esteve, sempre comigo, um homem simples, humilde, amigo do seu amigo, trabalhador estava sempre pronto a ajudar e era movido por um espírito de entre ajuda. Eu sei que no lugar onde, se encontra estará muito feliz! Essa pessoa era o Sr. Laureano Cassapo Leitão, e também à sua família, sem eles isto não, seria possível.
Dedico este livro, ao meu pai, à minha mãe, à minha irmã a todos os meus amigos e especialmente a todos os, meus leitores porque são eles que, me dão vida!
Por ultimo uma palavra de, muita, gratidão para a minha editora papiro e editor, por terem aceite este meu trabalho, e terem apostado em mim o meu muito obrigado por tudo!
Felizmente encontrei, alguém que me desse o desejado apoio, e também todo reconhecimento, pela minha escrita.
Um dos meus, objectivos está alcançado pois este livro não teve o apoio de ninguém, desta cidade eu é que tive de encontrar uma ajuda, em outra cidade, uma grande editora à Liliana que me acompanhou, em tudo, o meu agradecimento a todos vós, pela vossa companhia e também o meu muito obrigado pela, cedência, deste espaço.


Nuno Gonçalo Ricardo Brito
Covilhã, 31 de Março de 2007

“ A rosa que te dei”



Hoje é o dia mais triste da minha vida, perdi a pessoa mais querida para mim, a minha tia.
Ela era um encanto, hoje perdi a pessoa mais linda que já conheci a ti tia, do meu coração!
Hoje o mundo caiu todo sobre mim, ah! Se a medicina fosse mais avançada eu a teria aqui ao pé de mim, oh! Meu Deus! Porque é que a levas-te? E eu não a pude salvar.
È difícil conter está mágoa, mas quando temos o dom, de passar cada palavra, cada sentimento para o papel é maravilhoso, mas não vale a pena, ela já não está já não vive, mas a minha tia estará sempre comigo!
Hoje é o dia mais triste da minha vida, ela não está eu estou desolado, tudo é negro neste dia já não tem beleza nem magia.
Só vejo o rosto da minha tia, reflectido em qualquer lugar onde eu me encontre.
Oh! Tia, tia adorada por mim, eu sei que já não sentes as minhas lágrimas e nem ouves todo o meu pranto, pois eu perdi a pessoa mais linda do mundo!
Hoje estou triste, já ninguém me devolve todos os carinhos, que a minha tia me dava, e eram muitos hoje tenho um sentimento estranho, de medo, solidão e muita saudade.
Hoje perdi uma parte de mim, a minha tristeza é enorme, tão enorme como a minha alma, hoje perdi a pessoa que mais amei na vida, o mundo caiu sobre mim, meu Deus não a pude salvar eu dava tudo, para a ter aqui é difícil lidar com isto, de controlar está saudade que é enorme, o mundo já não é perfeito nunca o foi nem será…

26/04/2007

A novela de Maddie

Está comédia nunca mais acaba, a telenovela dos nossos dias, o grande líder de audiências no qual todos falam, todos comentam em cafés e esplanadas, anda tudo louco!
O país parou no tempo e ficou completamente abananado, isto é um circo.
A mãe de Maddie tem problemas psíquicos, e o pai está a orquestrar. Não à sentimento não à nada, Portugal já abandonou os seus desaparecidos como os casos Rui Pedro, Rui Correia, Sofia Catarina, Cláudia Silva, João Gomes, Jorge Duarte, Ana Santos, Tatiana, António Madeira, Adelino Pires, Manuel Silva entre outros.
Continua-mos na mesma! Os problemas de Portugal são esquecidos, o caso Maddie é mais importante, eu acho que sim que se deve investigar, mas não concentrarem a atenção só nesse caso.
Ficaram todos cegos, e abananados!
Só se fala nisto, já não deixão respirar as muitas mães e pais que perderam seus filhos ou que ainda andam desaparecidos, esses portugueses é que estão a sofrer por ficarem abandonados pela polícia judiciária! Todos os portugueses já estão cansados, de tanta encenação e teatro.



Artigo publicado em: "Noticias da Covilhã" e na revista "Amar e servir"

O homem, o treinador, o campeão

Eu como ser humano que sou, e amante de todo o tipo de desporto foi com muita tristeza, que vi José Mourinho sair do chelsea.
Mas uma coisa lhes digo, José Mourinho saiu pela porta grande a mesma por onde entrou, a porta dos vencedores!
A vida é assim, quando aparece um treinador do nada, e cria um terramoto no clube, que em 50 anos esteve morto e com fome de títulos, e com a chegada de José tudo mudou, os títulos apareceram e muito mais!
Pois a ingratidão é coisa feia, José Mourinho ganhou tudo pois ele é de um país do 3º mundo, como todos dizem e mesmo assim ele é e foi campeão!
Ele é admirado por uns e odiado ou invejado por outros, como eu mas eu não me importo, daquilo que os outros possam dizer de mim.
“ Os mal dizentes fala baratos e traidores”
È verdade que José Mourinho, não gosta de perder como todos nós, mas se alguma vez perder-mos, que seja com estilo, muita dignidade e cabeça levantada! Pois eu já perdi com estilo, e já ganhei sem ele emfim! Enpuz a minha disciplina e marca dentro e fora dos balneários.
È desta forma, que José Mourinho mostrou ao mundo, a sua temática e pedagogia no futebol, eu direi que ele chegou, viu, venceu e saiu pela porta grande!
Ele é arrogante, pois que seja!
Ele é disciplinador, pois que seja!
Ele é um vencedor, pois que seja!
“ Os cães ladram e a caravana passa, o tempo que empregas a afugenta-los aproveita-o para trabalhar”.

Artigo publicado em : "Noticias da Covilhã" e na revista "Amar e servir"

O Homem que engoliu o peixe-espada

31 de Março de 2007, ficará para a historia desta cidade foi nesse dia, que foi lançado o “ lembra-te de mim” mais um livro, mais um sonho realizado.
Quero agradecer a todos os meus amigos, aos meus leitores que são muitos!
O meu muito obrigado ao INATEL, Junta de f. da Conceição e São Martinho em especial para a liga dos combatentes ao seu presidente Sr. João Azevedo, e presidente da assembleia gerar Dr. Mesquita pela coragem e, nobreza que tiveram para apresentarem o livro não esquecendo os muitos sócios!
Por ultimo um agradecimento ao meu amigo João Carlos Quelhas Calado, pelo seu formidável prefácio.
Aos que nunca me ajudaram, em nenhum livro, por mim editado o meu obrigado na mesma!
“O homem que engoliu o peixe espada”.
O País deu-me o apoio, felizmente que tive que ir a outra cidade, (Porto) para me darem o valor devido, e o reconhecimento como escritor! Mas não me arrependo!
Meus amigos, quando se esquece a qualidade, e se promove a mediocridade as coisas não estão bem, em termos culturais, na cidade!
Só para terminar quero informar, que este é o meu 5º livro!
Artigo publicado em : "Noticias da Covilhã" e na revista "Amar e servir"

UM DIA ESPECIAL

São sete da manhã, minha mãe acorda-me e diz-me bem alto.
--- Toca a acordar, pois hoje é um grande dia para ti e, muito importante, o dia em que vais conhecer o teu local de trabalho.
Eu nem podia acreditar! Lavei-me, vesti-me rapidamente e, lá fui eu, sem perder tempo, meti-me no automóvel da minha mãe, e lá fomos os dois.
O dia estava nublado, apesar disso avistei, ao longe, um vagabundo, a dar milho a um grupo de pombas famintas.
Naquela manhã de Dezembro estava tudo calmo, pois era natal, mas para mim era um dia como os outros, sem nenhum significado... eu não era feliz, faltava-me algo, talvez um amor?
Eu estava um pouco feliz mas não chegava, para eu me sentir realizado. Os dias foram passando, um atrás do outro, e, lá estava, todas as manhãs, sempre à mesma hora, o mesmo vagabundo.
Aquela imagem era emblemática naquele lugar, e era uma paragem obrigatória.
Ajudar pessoas é fantástico, e era aquilo que eu mais gostava de fazer, mas, apesar disso, eu era infeliz e, por mais que eu lutasse, não conseguia, era difícil para mim.
Só queria que alguém me amasse e me compreendesse, confesso que já estou farto desta solidão.
Cada dia eram mais e mais, imensas pombas a serem alimentadas por aquele vagabundo, sempre com o mesmo ar amargurado e o mesmo sorriso envergonhado, tentando esconder alguma coisa mas não sei o que?
Por momentos, senti que tudo girava à nossa volta, mas... enganei-me.
Hoje em dia, ninguém ajuda ninguém, nem mesmo o vagabundo, todos andam atrás do dinheiro, da ganância e de interesses pessoais, nem que, para isso, tenham de passar por cima de tudo e de todos.
A sociedade é toda ela cheia de vícios, manias e atitudes discriminatórias
Muitos pedem ajuda e não são ajudados, os que verdadeiramente, precisam dessa ajuda, que tentam esconder a sua pobreza, sofredora e dolorosa, e os outros, que não precisam de ajuda, são fortemente ajudados, não sei porquê? E para quê?
Cada dia que passa eu estou mais desiludido e chocado com certas pessoas, por que elas só vêem e se preocupam com o seu próprio umbigo!
Razão, pela qual, me leva a perguntar: Ninguém ajuda o senhor vagabundo, que utiliza o seu tempo para alimentar e cuidar delas?
Ao passar dos dias, sinto a grande hipocrisia e a muita ignorância de algumas pessoas, pessoas essas que nunca fizeram nada na vida e pela vida, só se limitam a dizer mal de tudo e de todos.
Eu sabia que, estando a ajudar, ajudava-me a mim próprio, razão pela qual, eu estar a trabalhar num lar de 3º idade, era muito importante.
Se estes dias acabassem seria bom para mim, acabava todo o meu sofrimento, toda a minha dor, sinto-me como aquele vagabundo, caminho sozinho porque todos são como Pilatos: todos eles lavam as mãos, e, cada um deles, é como Judas: comete a traição.
Tem que ser assim, cada um por si, é o salve-se quem puder, mas não deveria ser assim, não sei o que faça desta minha vida, ninguém me ajuda e compreende, não sei! Não sei!...
Tanta solidão, porquê? Porquê? Meu Deus, já não suporto mais... viver assim! Sem nada, nem ninguém e sem nenhuma esperança.
Conheci uma menina que me encantou pela sua maneira de ser, é encantadora, eu gosto muito dela, pois ela é igual a mim, é fantástico, os nossos sentimentos unem-se e é muito bom estar ao seu lado!...
Apaixonei-me por ela, sou feliz, agora respiro felicidade.
Por vezes, a sociedade, toda ela, na sua podridão, não aceita e descrimina uma mãe solteira e, um envolvimento com a mesma, muitas das vezes, ouvimos certos comentários, como: “ aquele rapaz é maluco, pois não sabe aonde se vai meter!”
Este tipo de comentários enoja-me, cada dia que passa, é horrível para mim, viver no meio destes tolos.
Pois a vida é minha, e ninguém tem nada com isso, eu não gosto que me controlem, eu gosto de quem eu quiser e ponto final.
Ninguém compreende este meu coração, este meu vazio, este meu sofrimento e esta minta dor, que é tão grande. Pela 1º vez eu fui feliz mas... por breves momentos.
È uma estupidez, quando não nos deixam ser felizes, e amar a pessoa que nós gostamos e quando nos prendem por preconceitos, estúpidos e obscenos.
Eu tinha tudo para ser feliz, mas acabaram-me com essa felicidade, que me fazia tão bem e, que dava momentos de paz.. Agora não sei o que fazer?
Eu só peço amor e carinho, nada mais, eu já não suporto mais viver assim, com esta solidão, este medo e esta dor.
O meu amigo vagabundo disse-me para eu amar muito, e para ser feliz, com quem eu quiser e para não dar ouvidos, a essa gentinha, invejosa e sem carácter.
Há momentos em que eu quero acabar com a minha vida, ninguém me ajuda, ninguém me compreende... se eu acabasse com a minha vida, neste momento, ninguém se importava com isso, ao menos já pensavam melhor no tormento, que me fizeram, já me davam mais valor!
Ao menos, a minha morte seria uma libertação, para mim.
Meu Deus, como estou apaixonado! Mas não me deixam viver esse amor e essa paixão, que é tão forte.
Só por ela ter um filho, já é pecado! É tão bom estar ao seu lado... Ah, como me faz bem, sinto uma paz enorme, ninguém sabe o que isso é.
Por vezes, é difícil e não queremos compreender, os sentimentos mais verdadeiros e puros que o ser humano tem, pedimos que nos ajudem, mas ninguém quer saber de nós.
È cada um por si ou para seu lado, a vida é assim, mas não deveria, o egoísmo de certas pessoas já não tem fronteiras.
“Ajuda-te, que Deus te ajudará, mas não esperes que os outros te ajudem se não fores capaz de te ajudar, a ti próprio”
Eu adoro esse anjo que apareceu na minha vida, eu sonho com ela todos os dias, não sei o que se passa comigo o nosso amor é lindo e verdadeiro, mas ninguém entende.
Eu sou ou era feliz, eu respirava a liberdade e a felicidade que nunca tive, mas tiraram-ma de perto de mim, a pessoa que amei, amei e amei, já estou farto de viver, não gosto da vida e de certas pessoas que me enchem de medo, muitas delas nunca foram felizes e vivem uma vida de fantasia.
Todos são felizes, mas eu não! Nunca o fui, mas gostava muito de o ser, tenho a noção que o meu tempo já terminou e que todos passam por cima de mim.
Eu tenho que lutar muito, sozinho infelizmente, quero sair deste vazio onde me encontro, todos falam orgulhosamente e com voz imponente dos seus filhos, o que, por vezes, me incomoda e me entristece bastante…
Quem me dera sentir-me assim... era sinal que eu era feliz. Ando triste, infeliz e muito sozinho e quero ser livre gritar bem alto, que te amo, escrever teu nome no céu, e deixar lá toda a minha dor.
Gostaria muito de repousar no seu leito e ficar assim por muito tempo e ninguém percebe o meu romantismo.
Hoje começava o novo ano. Para mim não trazia nada de novo apesar de, dizerem “ano novo vida nova” e a esperança renova-se, mas que esperança?
È uma estupidez tudo isto, prefiro a morte do que viver com este desgosto para sempre, eu estava muito triste, porque o meu amigo vagabundo tinha morrido, eu já não tinha mais ninguém com quem conversar e que me compreendesse.
Não me sentia, eu adorava estar com ela, o meu anjo que me faz tanta falta, mas por estupidez e incompreensão, não me deixam amá-la, o que me deixa muito triste.
Isto tudo, por causa de um complexo que diminui o ser humano e, o torna ignorante.
Querem mandar em mim e na minha vida! Pois que mandem... cada dia que passa sou mais infeliz, a minha vida não tem significado nenhum.
Eu já estou farto disto tudo, todos são felizes, todos têm filhos e eu não, já estou cansado de ajudar pessoas, e a mim quem me ajuda?
Ninguém sabe o quanto eu a amo e adoro este amor que eu, sinto-o, ele é verdadeiro e puro, mas não posso vivê-lo, quem me dera ficar com ela, meu Deus, como!...
Fiquei muito triste, pela perda de um grande amigo que, todas as manhãs, me dava um pequeno sorriso, como era lindo, vê-lo a dar milho, ás pombas e a cantar para elas, mas tudo isto acabou, como tudo na vida.
Nunca me, esqueço das suas palavras:” meu filho, ama quem tu quiseres, e não permitas que as outras pessoas manipulem a tua vida, não lhes dês ouvidos, segue a tua vida porque ninguém te vai ajudar, só Deus sabe o quanto a amas e vai-te ajudar.” Acredita!...


Meu anjo
Meu amor, sinto a tua falta! Sem ti, não sou nada nem ninguém, meu anjo, nunca te esqueci, é difícil para mim esquecer-te, meu anjo! Meu anjo! Meu anjo! Quero estar contigo, a cada hora, a cada instante e para sempre.
Eu preciso de te encontrar, de te ver, de te beijar muito, muito, muito para eu ser feliz, já que nunca o fui.
Só tu me podes dar essa felicidade que eu tanto desejo, meu Deus como te amo!...
Tantas noites, sem dormir, somente a pensar em ti e a imaginar a tua beleza, eu ando perdido e sem rumo, cada dia é um vazio.
O teu olhar, como era bom tê-lo todos os dias e todas as manhãs! Eu sentia-me muito feliz em ter cada encanto teu.
Que vontade de te ter entre meus braços, era tão bom! Sentia aquela paz, que nunca tive.
Ninguém me compreende, ninguém! Ninguém! Ninguém!...
Estou triste, vivo triste, ando triste, sinto-me triste. Esta tristeza que nunca mais acaba na minha vida, não sei porquê?
O meu amor, é um anjo vou amá-la para sempre, já que ela nunca me, esqueceu talvez a tenha perdido? Por uma estupidez, e um preconceito mesquinho, ah! Que vontade em amá-la, que saudades do meu anjo, desse anjo que mudou a minha vida.
Hoje estou sozinho e triste, num mundo que não é o meu, que não me compreende nem entende.
Onde está o meu anjo? Quero senti-lo bem perto de mim!
Este sofrimento de não a ter, esta dor de não a poder ver, ouvir e sentir, eu peço, que me a tragam até mim, só vos peço isso nada mais, do que isso.
Como eu a amo, tanto, tanto, tanto não consigo viver sem ela!
Este tormento tem que acabar meu Deus! Como a amei e a tive entre meus braços, ah! Como foi bom!...
Como posso eu, conter esta mágoa de não te ver, esta dor, este desatino, de não estar contigo e de não te sentir, meu Deus como a amo, já não suporto mais, estar longe de ti, do teu amor, que é também, toda a minha vida.
Eu sei que ela pensa em mim, o que me deixa muito feliz, mas se não a tenho aqui comigo... nada importa!...
Como posso pensar que a perdi! Se o nosso amor, parecia eterno! Como me sinto desprotegido sem ela, que saudades eu tenho dela, dos seus beijos e, da sua companhia!..
O meu amor é um anjo, ela veio para me iluminar o caminho, podem-me criticar à vontade mas esse amor ninguém mo tira, de dentro do meu peito...
O meu amor, é um anjo e vou amá-la para sempre, com a mesma força, determinação e magia!...
Excerto do livro "Lembra-te de mim"

Lembra-te de mim

Catarina era uma menina divertida, humilde, romântica e muito sensível.
Era a sua força de vontade que a mantinha viva. Ela adorava viver e o seu sonho era participar nos jogos paraolimpicos, apesar de saber da sua limitação em não poder andar.
Catarina tinha o apoio de uma cadeira de rodas, não era feliz, não tinha amigos e era descriminada. Na escola era campeã de natação e era isso que despertava a inveja de todos.
O desporto era a sua vida. Seus pais viviam numa pequena cidade chamada Covilhã, com a sua única filha, de quem gostavam muito.
Catarina teve um problema ao nascer, mas isso nada importava, ela estava viva, e orgulhava-se disso, acreditando em si.
Ela treinava, todos os dias em casa, com o apoio dos pais, pois ela tinha que estar bem preparada para a grande competição que se disputava na escola: as olimpíadas escolares.
O dia começou bem cedo, o barulho na escola era contagiante pois, iria ser um dia bem passado.
Catarina estava ansiosa por competir, pois era muito importante para ela. Um senhor chamou as atletas, uma a uma, e, logo deu a partida.
-- Pum! Catarina saltou para a piscina nadou, nadou... e, conseguiu alcançar aquilo que tanto esperava, lutou durante dias para o 1º lugar, e ser campeã de meio fundo.
Seus pais não escondiam a alegria de ver, mais uma vez, a sua encantadora e única filha, campeã.
Mas, na verdade, Catarina estava triste e a chorar.
Eu vi Catarina, ali sentada e logo lhe perguntei: Porque choras? Porque todos me gozam... por eu ser assim!
Então ofereci-lhe o meu ombro e, já muito calma, ofereci-me para a acompanhar e para ser seu treinador.
A felicidade de Catarina foi tanta que não me contive, e acabei por derramar uma lágrima…
Foi com alguma emoção que Catarina recebeu a sua medalha. Fomos todos comemorar, para casa de Catarina e estávamos todos muito felizes e, é claro, que eu estava ali, para lhe dar todo o meu apoio.
A face de qualificação para o campeonato do mundo tinha chegado. Nós tínhamos a convicção que tínhamos que trabalhar muito, mas cientes que tínhamos que dar um passo de cada vez.
Não havia tempo a perder. Cada dia e cada momento era vivido com enorme emoção. Para mim era uma satisfação poder treinar Catarina, e era muito, muito importante trabalharmos em conjunto.
Todos os dias, ao final da tarde, lá estávamos nós, na piscina olímpica da escola. Faltava pouco para chegar o grande dia, a ansiedade era enorme, mas eu não gostava de euforias, isso era fundamental.
Pois era com muita calma, com a mesma humildade e com muita concentração que iríamos lá estar.
Treinador: 1-2-3, partida!... Muito bem, melhoraste o teu tempo e andas a nadar melhor, mas vamos aperfeiçoar alguns movimentos.
Catarina: Já estou cansada!
Treinador: Tudo bem, por agora terminamos, não te quero esforçar muito, vamos com calma!
Catarina: Mas, amanhã, voltamos?
Treinador: È claro que sim! È muito bom saber dessa tua força de vontade.
Eu tinha notado que Catarina estava preparada para dar o seu melhor. A festa tinha começado e Catarina estava, lado a lado, com as melhores nadadoras do mundo.
Era a sua vez, Catarina não tinha ninguém da sua turma, o que a deixava muito triste, só lá estávamos eu e seus pais.
Aos seus lugares! Um senhor anunciou a partida. Força... força... gritaram emocionados, seus pais.
Eu estava ali por perto e gritei: “ tu consegues... tu consegues!
Catarina sentia-se feliz a nadar deixando as adversárias para trás, e assim alcançou, mais uma vez, o título de campeã melhorando o seu tempo.
A festa foi total, o importante foi conseguido. Catarina estava de parabéns.
Trim! Trim! Quem é? Correio! A mãe de Catarina abre a porta para receber umas cartas. Então o carteiro avisa que tem de assinar um registo de uma carta muito importante.
Essa carta era para Catarina e era da selecção portuguesa. A euforia invadiu a casa.
Mãe de Catarina: Catarina! Catarina! Vem cá, minha filha, tenho notícias para ti!...
Catarina: Conte! Conte! Minha mãe.
Então prestou muita atenção naquilo que a mãe tinha para lhe dizer.
Mãe de Catarina: È com enorme gosto que lhe comunicamos, que a partir desta data, a senhora Catarina faz parte da selecção portuguesa, bem como o seu treinador.
O sonho tinha começado, ela nem queria acreditar e, logo de seguida, ela telefona ao treinador.
Catarina: Treinador... Fui chamada à selecção nacional!
Treinador: Que bom! Que bom! Este é o resultado do muito trabalho, estou muito feliz e, fiquei muito surpreendido.
A caminhada, e o grande sonho de Catarina tinham começado e agora tínhamos de ser melhores do que os outros.
Pois Catarina ia aos jogos paraolimpicos, o que era um orgulho para ela, e o início de um grande sonho.
As aulas acabaram, e ela sabia que tinha uma longa viagem até à Rússia. Eram lá os jogos, na cidade de Moscovo.
Catarina nunca sonharia, na vida dela, em representar o seu país e vestir a camisola de Portugal. Já podia lançar os seus trunfos.
A partida para a Rússia estava marcada, a ansiedade era enorme, Catarina despediu-se de seus pais com um “até já”, e eu tinha a obrigação e o dever de cuidar muito bem de Catarina.
O seu coração estava acelerado e só pensava numa medalha. Tínhamos levantado voo. A aventura, o sonho, a festa e o convívio tinham começado.
Lá conheci gente como eu, igual a mim. Catarina nem queria acreditar no que lhe tinha acontecido. Ela já podia compartilhar os seus problemas com os seus novos amigos, pois ela sabia que ter amigos é a coisa melhor do mundo!
O voo tinha demorado cinco horas, o avião tinha aterrado em Moscovo, e, logo de seguida, fomos recebidos com honras de Estado, o que foi maravilhoso!
Estavam lá muitos atletas de muitos países. Catarina estava cansada da longa viagem e então foi para o hotel, descansar.
Treinador: Dorme, dorme que amanhã é um grande dia!
Tum! Tum!
Quem é?
Sou eu, o treinador! Como estás Catarina?
Eu estou óptima! Tu é que não estás bem, o que se passa?
Nada!
Eu tinha que me aguentar para ela não desconfiar de nada, antes da prova, senão estava tudo perdido.
Tinha havido um grande acidente em Portugal, e os pais de Catarina estavam entre os feridos.
Tinham começado os jogos, a maior festa do mundo e para o mundo, seus pais estavam radiantes e era, com emoção, que assistiam a tudo, pela televisão.
Era um pais inteiro a vibrar pela sua selecção tão especial.
Eram especiais porque eles eram muito unidos, tinham muita força de vontade, e nada os deitava abaixo.
Todos gostavam muito de Catarina pela sua bondade, generosidade e sinceridade.
Portugal já tinha arrecadado vinte medalhas: quinze de ouro, três de prata e duas de bronze em diferentes modalidades, como atletismo, futebol, futsal, ginástica, dança, ténis, marcha, entre outras…
Tinha chegado a vez de Catarina que todos aguardavam, com expectativa.
Catarina, repetia para si mesma, eu consigo! Eu consigo! Eu consigo!
Treinador: Tu consegues, mostra-lhes o que vales!
Deram o tiro de partida: tinha que dar duas voltas!... Já está..., já está... consegui... consegui ser a mais rápida... Todos a aplaudiram, e logo deu um longo e apaixonado beijo ao seu treinador.
Treinador: Parabéns, minha menina, tu realizaste o teu sonho, e conquistaste a medalha da tua vida.
Catarina: Eu conquistei a melhor coisa que foste tu, o amor do meu treinador, de quem estou muito apaixonada.
Estávamos no momento alto dos jogos: a cerimonia de entrega das medalhas e o içar da bandeira de Portugal. Estava tudo preparado para Catarina subir ao pódio.
Foi fantástico, ver Catarina emocionada, a derramar lágrimas de felicidade, abraçando o seu treinador e beijando-o.
Portugal rendeu-se aos seus encantos e de toda a selecção.
O regresso dos atletas foi triunfante, misturado com cânticos de alegria, estava preparada a maior festa de todos os tempos. A multidão invadiu o aeroporto e a confusão era enorme.
Mãe de Catarina: Minha filha! Minha filha! Adorada, encanto do meu viver! Que saudades! és o nosso orgulho!!!
Catarina: Mãe... pai... este é o Nuno, o meu treinador, e gosto muito dele!
Pai de Catarina: Muito bem! Seja bem vindo, á família e muito obrigado!


E foi, assim que Nuno e Catarina conquistaram, o coração um do outro, agora fica no imaginário do leitor, prolongar e acabar, esta pequena história…



Excerto do livro "Lembra-te de mim"

A MUTILAÇÃO DA MULHER

Uma pratica tradicional? Cultural? Religiosa?
Uma mutilação? Uma violação dos direitos humanos? Seja como for que encare a excisão feminina, ela não esconde a frieza dos números: em cada minuto que passa, quatro raparigas são sujeitas à mutilação genital. O objectivo é controlar a sexualidade da mulher.
Quando todos falam em direitos humanos, em justiça para todos, quando queremos viver em liberdade, quando a palavra amor e respeito são esquecidas, quando os homens do mundo têm o poder para por fim a esta vergonha, que deveria enojar todo o mundo, em vez de se entreterem em guerras inúteis e sem nenhum fundamento.
Se há declaração dos direitos humanos, porque é não a cumprem? E não a praticam no seu todo?
Senhor Bush, rei e senhor de todo o mundo, e Senhor Tony Blair, o seu fiel escudeiro: Parem para pensar nesta vergonha!...
Milhares de mulheres são mutiladas até á morte, isto choca-me, e é perturbador este tipo de selvajaria que nos deve incomodar a todos.
Quando em 1996, as nações unidas proclamaram o direito á vida com o seguinte : “ todos diferentes todos iguais”... este slogan percorreu o mundo, mas todos fizeram ouvidos moucos.
A mutilação provoca dor, um enorme sofrimento, inúmeras marcas para sempre para o futuro!
Acompanhei uma grande reportagem, e fi-lo com o maior gosto e espírito aberto de ser humano que sou.
Foi muito doloroso para todos nós, testemunharmos aquele inferno, foi com muito medo que aquele povo nos recebeu e, suplicava a nossa ajuda.
A mutilação é feita sem nenhum tipo de higiene com uma lâmina, faca ou qualquer objecto cortante, sem esterilização, o que nos incomodou muito!
É triste, quando nos pedem ajuda para embarcarem connosco, para fugirem ao sofrimento, ao medo, à dor e, à morte.
Digo-vos uma coisa, é horrível! As muitas mulheres que sobrevivem, não podem ter filhos nem podem praticar sexo, com homens visto os mesmos homens poderem morrer, devido á penetração do pénis, e, por causa do veneno que cobre a vagina da mulher.
Elas ficam condenadas a uma vida triste e de total isolamento!...
Publicado em "Noticias da Covilhã"

UM PAÌS UMA META

Como socialista convicto, é com enorme gosto que escrevo que José Sócrates está no caminho certo.
Portugal tem que recuperar e bem, dos elevados desaires que o País atravessa e que nos aflige a todos nós.
Nós não podemos beneficiar uns e prejudicar outros.
Permitam-me que deixe, a minha opinião: José Sócrates, tem que acabar com o rendimento mínimo: Como é que queremos equilibrar as contas do país, se muitos andam a mamar à custa daqueles que trabalham?
O rendimento mínimo foi criado por António Guterres e Ferro Rodrigues. Por vezes, os erros do passado, reflectem-se no futuro.
A segurança social ficava mais aliviada com esse dinheiro, e, seria muito bem aplicado, em lares de 3º idade e casas de apoio ao serviço dos Direitos Humanos.
Eu acho, que essa medida era razoável para Portugal.
Porque, meus amigos, o rendimento mínimo, só foi criado para aquelas pessoas que nunca fizeram nada na vida e não gostam de trabalhar.
Eu sempre ouvi dizer que o Partido Socialista, é um partido dos pobres e para os pobres; dos que sofrem e para os que sofrem, dos humilhados, dos oprimidos, enfim, dos que são rejeitados por uma sociedade mesquinha, hipócrita e sem qualquer tipo de valor.
Já Francisco Salgado Zenha apelava a todos os portugueses, e, em torno do Partido Socialista, que se unissem.
O nosso país está de rastos, é verdade.
Isto tudo, por culpa dos governos que por aqui passaram nestes últimos anos.
Francamente, eu não percebo este país que não respeita ninguém, falar de direitos humanos e igualdade de oportunidades... É uma utopia e um enorme fracasso.
Nenhum governante, que se preze teve a hombridade de zelar, pelos direitos de todo o povo português e, lutar por eles.

Publicado em "Noticias da Covilhã"