Lágrimas de dor


Estás lágrimas, que te ofereço são de solidão uma solidão que doi, doi muito cada dia
estou mais triste e fraco.
A vida não a quero, assim desta maneira!
A minha vida não é nada, a felicidade numca a tive e tu, numca me amas-te foi apenas uma ilusão!
Estou perdido, nimguém me quer pois eu, não estou aqui a fazer nada!

O meu espelho


Nada sou
Nada valho
Nada sei
Nada faço
O teu silêncio inquieta-me.
O meu amor por ti e a esperança de te desejar, um dia, é enorme e sincera.
O meu espelho, não tem brilho...

Vazio


E tão longe fiquei da minha amada, eu que fiquei amarrado pelo crime que numca cometi.
O meu amor é mais forte do que tudo.
Porque me amarras-te, senhor meu Deus, à vida?
Quero vivê-la livre, sem medo sem utopias e com muita magia.
Eu sei que a vida é bela! Mas ficaria mais feliz se o meu ANJO estivesse comigo!...

Uma miragem


A vida! O que é a vida?
È um momento sem importância, onde todos são felizes, menos eu.
Onde todos conquistam a felicidade menos eu.
Onde todos têm um amor menos eu...
A vida! O que é a vida?
São lindas palavras, que todos soletram menos eu.
Já não consigo viver, com esta perda de algo e de, alguém.
Numca fui feliz, caminho sozinho por entre todos, ando perdido entre a multidão tento encontrar-me mas não é fácil, ando no meio de sombras e nevoeiro, por entre a vida e a morte...

Soneto


I
Quando o sol ardente,
Baixa no ocidente,
Quando o vento morre na montanha.

II
Quando o canto da cotovia acaba,
Quando os gafanhotos,
Não mais saltam no campo

III
Quando a espuma marinha,
Dorme qual donzela e o crepúsculo,
Toca a terra errante.

IV
E por entre sombras azuis,
E bosques porpúreos, eu volto para casa,
Volto para o lugar onde nasci.

V
Para a mãe que me deu á luz,
E para o pai que me ensinou,
Há muito, muito tempo.

VI
Agora estou só perdido,
Num enorme vazio,
Mas quando o sol ardente está baixo.

VII
Quando morre e quando
A espuma marinha dorme,
E o crepúsculo toca a terra errante,
Eu volto para casa.

Noite de festa


Que luz é essa,
que tão clara fere
me fusca o sono, e alumia o rosto,
não só pois que ainda é noite.
Não é a lua, pois que ainda é nova.
Tão pouco são lampejos das estrelas.
Pois que as nuvens não me deixão vê-las.
Do teu sorriso amado, que deslumbra.
E quando vejo esse suave brilho.
Sorrio junto.
Mas de puro orgulho.
Pois o teu sorriso.
Não me deixa ver.
Eu sabia, que ia ser como os fogos.
Lá fora.
Era só acender, o esturpinho e tu e eu íamos
seguir, desvairar, cada vez mais alto,
riscando o céu.

Confusão


Dás-me um beijo sedento que me enrola a a alma em confusão.
Perco-te no meio da euforia e desafio-te a vires ter comigo.
Perco a paciência cada vez que não te vejo.
Desejo-te perto de mim, quero partilhar a confusão contigo.
Vejo-te chegar a sorrir.
Saboreio a cor dos teus olhos na ponta dos lábios ressequidos pela tua saliva.
Envolves-me nos teus braços e sinto o cheiro da tua pele, que me inunda os olhos de perfume peloso.
Sinto um arrepio ao percorrer-te o corpo, sinto a confusão iminenteno teu tacto.
Fundimos os sentimentos um no outro e por muito que testemos os sentimentos, a confusão permanece.

Um dia


Amei-te como numca.
Desejei-te como nimguém
Sofri como um louco
Fui louco? Não sei!
Talvez ainda o seja.
Ando como louco á
tua procura, peciso
de ti, desse teu amor.
Preciso, sim e muito mais.
Só por ti eu te escrevo...
" Amo-te"

Vida


A tua vida era como um rio cheio de pressa.
Onde quer que eu vá levarei sempre o teu sorriso, a tua amizade.
E onde quer que tu vás levarás sempre a minha dor.