Noite de festa


Que luz é essa,
que tão clara fere
me fusca o sono, e alumia o rosto,
não só pois que ainda é noite.
Não é a lua, pois que ainda é nova.
Tão pouco são lampejos das estrelas.
Pois que as nuvens não me deixão vê-las.
Do teu sorriso amado, que deslumbra.
E quando vejo esse suave brilho.
Sorrio junto.
Mas de puro orgulho.
Pois o teu sorriso.
Não me deixa ver.
Eu sabia, que ia ser como os fogos.
Lá fora.
Era só acender, o esturpinho e tu e eu íamos
seguir, desvairar, cada vez mais alto,
riscando o céu.

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